É serio que eu já estou de saco cheio de não explodir em horas que eu talvez deveria explodir. Se as pessoas podem ser intransigentes comigo, então vou tocar o foda-se como todo mundo faz.
O egoísmo é uma arma muito poderosa, mas pode ferir quem o possuí.
domingo, fevereiro 07, 2010
quinta-feira, fevereiro 04, 2010
quarta-feira, fevereiro 03, 2010
terça-feira, fevereiro 02, 2010
domingo, janeiro 31, 2010
Acho que ninguém me entende tanto qto o Amarante nessa minha fase:
http://www.youtube.com/watch?v=JZ4ZiTgnaYI
http://www.youtube.com/watch?v=JZ4ZiTgnaYI
"Eu encontrei quando não quis
Mais procurar o meu amor
E quanto levou foi pr'eu merecer
Antes um mês e eu já não sei
E até quem me vê lendo o jornal
Na fila do pão, sabe que eu te encontrei
E ninguém dirá que é tarde demais
Que é tão diferente assim
Do nosso amor a gente é que sabe, pequena
Ah vai!
Me diz o que é o sufoco que eu te mostro alguém
Afim de te acompanhar
E se o caso for de ir à praia eu levo essa casa numa sacola
Eu encontrei e quis duvidar
Tanto clichê deve não ser
Você me falou pr'eu não me preocupar
Ter fé e ver coragem no amor
E só de te ver eu penso em trocar
A minha TV num jeito de te levar
A qualquer lugar que você queira
E ir onde o vento for
Que pra nós dois
Sair de casa já é se aventurar
Ah vai, me diz o que é o sossego
Que eu te mostro alguém afim de te acompanhar
E se o tempo for te levar
Eu sigo essa hora e pego carona pra te acompanhar"
Rodrigo Amarante - Último Romance
Mais procurar o meu amor
E quanto levou foi pr'eu merecer
Antes um mês e eu já não sei
E até quem me vê lendo o jornal
Na fila do pão, sabe que eu te encontrei
E ninguém dirá que é tarde demais
Que é tão diferente assim
Do nosso amor a gente é que sabe, pequena
Ah vai!
Me diz o que é o sufoco que eu te mostro alguém
Afim de te acompanhar
E se o caso for de ir à praia eu levo essa casa numa sacola
Eu encontrei e quis duvidar
Tanto clichê deve não ser
Você me falou pr'eu não me preocupar
Ter fé e ver coragem no amor
E só de te ver eu penso em trocar
A minha TV num jeito de te levar
A qualquer lugar que você queira
E ir onde o vento for
Que pra nós dois
Sair de casa já é se aventurar
Ah vai, me diz o que é o sossego
Que eu te mostro alguém afim de te acompanhar
E se o tempo for te levar
Eu sigo essa hora e pego carona pra te acompanhar"
Rodrigo Amarante - Último Romance
terça-feira, janeiro 26, 2010
quarta-feira, janeiro 13, 2010
terça-feira, janeiro 12, 2010
segunda-feira, dezembro 28, 2009
Bom, findamos uma década, e pra isso, resolvi escrever os 20 mais importantes discos pra mim nessa década (eram 10 gente, mas lembrei de outros!):
20) Entrada para Raros (2003) – O Teatro Mágico: Porque começar a lista com uma banda nacional que só aqueles adolescentes chatos escutam? Eu num sou mais uma adolescente chata, posso ser chata, mas não adolescente. Mas ao ver o Teatro Mágico, fiquei encantada, com tudo. É um espetáculo, uma lição de que não são só os gringos que podem ter música de qualidade e melhor, de graça. Anitelli tem um poder de palco que poucos tem. O disco é bom, mas nada comparado ao seu show. Somente para raros.
19) Toxicity (2001) – System Of A Down: Quem não ouviu pelo menos uma música desse álbum nessa última década, não esteve neste planeta. O SOAD lançou um álbum pra arregaçar com tudo em 2001. O governo, a apatia, a rebeldia, a sua família, a sua vida e por aí vai. Tem de tudo rock, balada, viagem e até música étnica. E se você não teve vontade de quebrar tudo ouvindo “Chop Suey!” então vá procurar ajuda, tá doente, de verdade.
18) Songs for the deaf (2002) – Queens of the Stone Age: Quando escutei esse disco pela primeira vez pensei, ‘caramba meu, esses caras são bons demais’. Confesso que minha audição ao QOTSA parou por aqui. Era tudo o que eu procurava naquela época da minha vida, algo que eu descrevia como pesado e alucinate. “No One Knows”, “Go with the Flow”, “God Is In the Radio” e “A Song for the Deaf”, essenciais.
17) Back to Black (2006) – Amy Winehouse: Existe uma mulher polêmica, que faz tudo o que não deve, manda todo mundo pra onde Judas perdeu as pernas e com a voz dela? Amy fez um disco dos anos 50 em 2006 e mostrou pra todo mundo que hoje não gosta dela e a ache totalmente desnecessária, que música é atemporal e que a gente pode misturar elementos de todos os gêneros pra fazer algo marcante. A faixa que dá nome ao álbum é o espírito de Amy, pena que muitas vezes ela se perde e se esquece que música é um excelente foco na vida...
16) Avantgardedog (2000) – Eleven: Essa banda é antiga, mas nunca fez muito sucesso até tocar com Chris Cornell no seu álbum solo de estréia. O disco foi lançado bem na tour do Chris, e mesmo assim, não deixa de ter sua peculiaridade. A voz da Natasha Schneider é imcomparável e a melodia de seu piano misturada com as guitarras do seu esposo Alain Johanes, nos mostram que música não tem rótulo, é música.
15) Origin of Symmetry (2001) – Muse: Conheci o Muse há uns dois anos e logo de cara me lembrou o início dos anos 90. Algo rock n’ roll sem igual, que dá vontade de gritar e tirar a roupa de tão maluco ao mesmo tempo. Esse álbum o Muse é simples, direto e te deixa extasiado, como se estivesse num lugar onde todas as coisas são diferentes. Yeah, my plug in baby in unbroken virgin realities...
14) Diorama (2001) – Silverchair: Por que eu coloquei o Silverchair nessa lista? Um dos motivos é porque gosto da banda e outro é porque essa pequena banda da Austrália, que começou em meados de 96, com seus integrantes adolescentes tomou uma proporção peculiar no mundo musical. Goste, os odeie ou os ignore, não dá pra negar que o Silverchair cresceu em todos os sentidos. Vale ouvir o álbum só por ter “Across the Night”, o resto é lucro.
13) American Idiot (2004) – Green Day: Tá aí, se tem uma banda que eu posso dizer com todas as propriedades que amadureceu, essa foi o Green Day.y O qe eles são hoje, punks, emos, banda de sei lá o que? Não vale a pena tentar definir. Esse álbum do Green Day veio pra mostrar que os caras são versáteis e que aquelas músicas perdidas nos outros álbuns no meio do alvorço punk californiano da década de 90 pode virar um excelente álbum de protesto.
12) Elephant (2003) – The White Stripes: O White Stripes apareceu para ser a banda dos anos 2000. Tenho que concordar que os irmãos White são a dupla mais versátil que eu já vi em palco. Um show milimetricamente bem disposto e ensaiado em músicas simples e bem arranjadas. “Seven Nation Army” é um hino poderoso. Pena que o White Stripes repetiu a mesma fórmula e não inovou como nesse álbum.
11) Rush of Blood to the Head (2002) – Coldplay: Vou ser arrogante ao dizer que as pessoas precisam ter esse álbum do Coldplay. Não há como não ouvir e não se apaixonar pelas letras desse álbum tranqüilo e ao mesmo tempo lindo de chorar. Como eu sempre digo, todo homem deveria escrever pelo menos uma música de amor. E o Coldplay nesse álbum escreveu onze.
10) Meds (2006) – Placebo: O universo paralelo é algo inexplicável. O Placebo veio com um álbum cheio de referências narcóticas e amorosas doloridas como sempre faz e uma participação especial do Michael Stipe. E a cada música essa mistura de sentimentos se espalham de uma maneira incontrolável. Não precisa tomar nenhuma pílula pra entender as músicas, mas precisa aprender a sentir.
9) The Invisible Band (2001) – Travis: Alguém já comeu algo agridoce? Algo que te dá uma sensação de doce, mas no fundo pode ser amargo demais? Esse álbum do Travis me soa assim. Agridoce. Feliz e com letras tristes. Que faz você querer ouvir naqueles dias ensolarados, que está apaixonadíssimo, mas não é correspondido. Como ele mesmo diz, a grama é sempre mais verde do outro lado.
8) Red (2001) – Days Of The New: Esse foi o ultimo album oficial do DOTN. Tem gente que diz ter mais um, mas até hoje eu não ouvi. Talvez por ter sido o último, os violões acústicos parecem mais fortes, como se soassem guitarras distorcidas. A voz poderosa do Travis Meeks fazem as canções serem mais marcantes ainda. Toda vez que ouço me sinto correr em uma floresta gelada e lá no final estar numa cama quente, macia, cheirosa e alguém me vigiando. Eles sempre me deram essa sensação de poder voar. E no fim do álbum, estar voando parece ser muito comum.
7) Birds Of Pray (2003) – Live: Vi nessa mesma época a banda ao vivo, algo mais surreal do que da primeira vez que os vi em 2001. Ed Kowalczyk é capaz de fazer você parar pra pensar que o mundo pode ser melhor mesmo com todas as atrocidades que existem. E quando você ouvir “Sweet Realease” vai querer se entregar de corpo e alma a uma só coisa: viver.
6) One by One (2002) – Foo Fighters: O que teria sido de todas essas boas músicas do Dave Grohl se o Kurt Cobain não tivesse se matado? Dave Grohl fez álbuns excelentes desde sua primeira aparição em 1995 com o álbum homônimo. Começando com aquela batida rock n’ roll mais clássica no começo de “All My Life”, passando por “Times Like These”, a lenta mas não menos linda “Tired Of You” e indo lá pro fim terminando com “Come Back” o álbum é um disco puro de rock, sem frescuras.
5) Riot Act (2002) – Pearl Jam: A partir desse álbum notamos a veia folk do Eddie Vedder se espalhando de vez. Da primeira batida na bateria de “Can’t Keep” já se pode notar isso muito claro. Apesar do rock clássico de “Save You” e do luto de “Love Boat Captain”, toda vez que escuto “I Am Mine” tenho certeza de que confiar em você mesmo é essencial.
4) Audioslave (2002) – Audioslave: O Audioslave era pra ser somente um projeto, que se tornou uma banda de três discos. Mas o álbum de estréia dessa curta carreira foi realmente marcante. Chris Cornell vinha de uma banda poderosa dos anos 90, o Soundgarden e Tom Morello, Brak Wilk e Tim Commerford vinham do Rage Against the Machine. O álbum decorre de elementos fortes da antiga banda de Morello, com as letras difíceis de Chris Cornell. É um disco forte, com vocais rasgados e uma guitarra estridente, peculiar. “Cochise” lembra um turbilhão de água forte passando por dentro de seus ouvidos, passa pela raiva de “What You Are”, pela linda melodia de “I Am a Highway” e termina com a raiva de “Show Me How To Live”. Tocaram até em Cuba, contradizendo o governo americano. E se é contravenção então é único.
3) Hybrid Theory (2000) – Linkin Park: Enquanto existir uma guitarra, existirá alguém que por mais que queira ser diferente, saberá usá-la. E isso acontece com o Linkin Park em seu álbum de estréia. O hip hop, as roupas e a tatuagem não faziam a menor diferença frente ao que a banda em si propunha. Letras com refrões pegajosos, como se fosse um grito que estava preso na garganta, uma vontade maluca de colocar a raiva pra fora. Era essa a proposta do Linkin Park, colocar sua raiva pra ser produtiva, extravasar e ser você mesmo. Tocou incessantemente nas rádios, mas não fez jus as não conhecidas. “Runaway”, “Place For My Head” e “Pushing Me Away” são tão bombásticas quanto “Crawling”, “In The End” e “Papercut”. Disco de rock assim, só na outra década.
2) Scarlet’s Walk (2002) – Tori Amos: A Tori é sempre clássica. Sempre necessária, sempre única. Nesse álbum não poderia ser diferente. Ela fala de sonhos, aflições, política, perda, daquela maneira que só ela sabe descrever. O piano é de chorar. As letras onde cada frase tem um significado em comum e “I Can’t See New York” dói, só de pensar que patriotismos a parte, morrer pode parecer algo inexplicável.
1) Kid A (2000) – Radiohead: Por que eu escolhi esse disco pra ser o primeiro da lista? Porque esse álbum realmente me marcou. Quando ouvi os primeiros acordes da “Everything In Its Right Place” achei estranho e curioso. Assim como o disco todo em si. A mistura de eletrônicos (e não entendam música eletrônica convencional) com as guitarras e a voz quase angelical do Thom Yorke faz o álbum se tornar soturno e vanguardista, mas não piegas. Dá até pra dançar aquela dancinha clássica que ele faz em “Idioteque” e escutar as músicas no escuro, viajando, sem mesmo precisar de alguma substância ilícita pra isso.
20) Entrada para Raros (2003) – O Teatro Mágico: Porque começar a lista com uma banda nacional que só aqueles adolescentes chatos escutam? Eu num sou mais uma adolescente chata, posso ser chata, mas não adolescente. Mas ao ver o Teatro Mágico, fiquei encantada, com tudo. É um espetáculo, uma lição de que não são só os gringos que podem ter música de qualidade e melhor, de graça. Anitelli tem um poder de palco que poucos tem. O disco é bom, mas nada comparado ao seu show. Somente para raros.
19) Toxicity (2001) – System Of A Down: Quem não ouviu pelo menos uma música desse álbum nessa última década, não esteve neste planeta. O SOAD lançou um álbum pra arregaçar com tudo em 2001. O governo, a apatia, a rebeldia, a sua família, a sua vida e por aí vai. Tem de tudo rock, balada, viagem e até música étnica. E se você não teve vontade de quebrar tudo ouvindo “Chop Suey!” então vá procurar ajuda, tá doente, de verdade.
18) Songs for the deaf (2002) – Queens of the Stone Age: Quando escutei esse disco pela primeira vez pensei, ‘caramba meu, esses caras são bons demais’. Confesso que minha audição ao QOTSA parou por aqui. Era tudo o que eu procurava naquela época da minha vida, algo que eu descrevia como pesado e alucinate. “No One Knows”, “Go with the Flow”, “God Is In the Radio” e “A Song for the Deaf”, essenciais.
17) Back to Black (2006) – Amy Winehouse: Existe uma mulher polêmica, que faz tudo o que não deve, manda todo mundo pra onde Judas perdeu as pernas e com a voz dela? Amy fez um disco dos anos 50 em 2006 e mostrou pra todo mundo que hoje não gosta dela e a ache totalmente desnecessária, que música é atemporal e que a gente pode misturar elementos de todos os gêneros pra fazer algo marcante. A faixa que dá nome ao álbum é o espírito de Amy, pena que muitas vezes ela se perde e se esquece que música é um excelente foco na vida...
16) Avantgardedog (2000) – Eleven: Essa banda é antiga, mas nunca fez muito sucesso até tocar com Chris Cornell no seu álbum solo de estréia. O disco foi lançado bem na tour do Chris, e mesmo assim, não deixa de ter sua peculiaridade. A voz da Natasha Schneider é imcomparável e a melodia de seu piano misturada com as guitarras do seu esposo Alain Johanes, nos mostram que música não tem rótulo, é música.
15) Origin of Symmetry (2001) – Muse: Conheci o Muse há uns dois anos e logo de cara me lembrou o início dos anos 90. Algo rock n’ roll sem igual, que dá vontade de gritar e tirar a roupa de tão maluco ao mesmo tempo. Esse álbum o Muse é simples, direto e te deixa extasiado, como se estivesse num lugar onde todas as coisas são diferentes. Yeah, my plug in baby in unbroken virgin realities...
14) Diorama (2001) – Silverchair: Por que eu coloquei o Silverchair nessa lista? Um dos motivos é porque gosto da banda e outro é porque essa pequena banda da Austrália, que começou em meados de 96, com seus integrantes adolescentes tomou uma proporção peculiar no mundo musical. Goste, os odeie ou os ignore, não dá pra negar que o Silverchair cresceu em todos os sentidos. Vale ouvir o álbum só por ter “Across the Night”, o resto é lucro.
13) American Idiot (2004) – Green Day: Tá aí, se tem uma banda que eu posso dizer com todas as propriedades que amadureceu, essa foi o Green Day.y O qe eles são hoje, punks, emos, banda de sei lá o que? Não vale a pena tentar definir. Esse álbum do Green Day veio pra mostrar que os caras são versáteis e que aquelas músicas perdidas nos outros álbuns no meio do alvorço punk californiano da década de 90 pode virar um excelente álbum de protesto.
12) Elephant (2003) – The White Stripes: O White Stripes apareceu para ser a banda dos anos 2000. Tenho que concordar que os irmãos White são a dupla mais versátil que eu já vi em palco. Um show milimetricamente bem disposto e ensaiado em músicas simples e bem arranjadas. “Seven Nation Army” é um hino poderoso. Pena que o White Stripes repetiu a mesma fórmula e não inovou como nesse álbum.
11) Rush of Blood to the Head (2002) – Coldplay: Vou ser arrogante ao dizer que as pessoas precisam ter esse álbum do Coldplay. Não há como não ouvir e não se apaixonar pelas letras desse álbum tranqüilo e ao mesmo tempo lindo de chorar. Como eu sempre digo, todo homem deveria escrever pelo menos uma música de amor. E o Coldplay nesse álbum escreveu onze.
10) Meds (2006) – Placebo: O universo paralelo é algo inexplicável. O Placebo veio com um álbum cheio de referências narcóticas e amorosas doloridas como sempre faz e uma participação especial do Michael Stipe. E a cada música essa mistura de sentimentos se espalham de uma maneira incontrolável. Não precisa tomar nenhuma pílula pra entender as músicas, mas precisa aprender a sentir.
9) The Invisible Band (2001) – Travis: Alguém já comeu algo agridoce? Algo que te dá uma sensação de doce, mas no fundo pode ser amargo demais? Esse álbum do Travis me soa assim. Agridoce. Feliz e com letras tristes. Que faz você querer ouvir naqueles dias ensolarados, que está apaixonadíssimo, mas não é correspondido. Como ele mesmo diz, a grama é sempre mais verde do outro lado.
8) Red (2001) – Days Of The New: Esse foi o ultimo album oficial do DOTN. Tem gente que diz ter mais um, mas até hoje eu não ouvi. Talvez por ter sido o último, os violões acústicos parecem mais fortes, como se soassem guitarras distorcidas. A voz poderosa do Travis Meeks fazem as canções serem mais marcantes ainda. Toda vez que ouço me sinto correr em uma floresta gelada e lá no final estar numa cama quente, macia, cheirosa e alguém me vigiando. Eles sempre me deram essa sensação de poder voar. E no fim do álbum, estar voando parece ser muito comum.
7) Birds Of Pray (2003) – Live: Vi nessa mesma época a banda ao vivo, algo mais surreal do que da primeira vez que os vi em 2001. Ed Kowalczyk é capaz de fazer você parar pra pensar que o mundo pode ser melhor mesmo com todas as atrocidades que existem. E quando você ouvir “Sweet Realease” vai querer se entregar de corpo e alma a uma só coisa: viver.
6) One by One (2002) – Foo Fighters: O que teria sido de todas essas boas músicas do Dave Grohl se o Kurt Cobain não tivesse se matado? Dave Grohl fez álbuns excelentes desde sua primeira aparição em 1995 com o álbum homônimo. Começando com aquela batida rock n’ roll mais clássica no começo de “All My Life”, passando por “Times Like These”, a lenta mas não menos linda “Tired Of You” e indo lá pro fim terminando com “Come Back” o álbum é um disco puro de rock, sem frescuras.
5) Riot Act (2002) – Pearl Jam: A partir desse álbum notamos a veia folk do Eddie Vedder se espalhando de vez. Da primeira batida na bateria de “Can’t Keep” já se pode notar isso muito claro. Apesar do rock clássico de “Save You” e do luto de “Love Boat Captain”, toda vez que escuto “I Am Mine” tenho certeza de que confiar em você mesmo é essencial.
4) Audioslave (2002) – Audioslave: O Audioslave era pra ser somente um projeto, que se tornou uma banda de três discos. Mas o álbum de estréia dessa curta carreira foi realmente marcante. Chris Cornell vinha de uma banda poderosa dos anos 90, o Soundgarden e Tom Morello, Brak Wilk e Tim Commerford vinham do Rage Against the Machine. O álbum decorre de elementos fortes da antiga banda de Morello, com as letras difíceis de Chris Cornell. É um disco forte, com vocais rasgados e uma guitarra estridente, peculiar. “Cochise” lembra um turbilhão de água forte passando por dentro de seus ouvidos, passa pela raiva de “What You Are”, pela linda melodia de “I Am a Highway” e termina com a raiva de “Show Me How To Live”. Tocaram até em Cuba, contradizendo o governo americano. E se é contravenção então é único.
3) Hybrid Theory (2000) – Linkin Park: Enquanto existir uma guitarra, existirá alguém que por mais que queira ser diferente, saberá usá-la. E isso acontece com o Linkin Park em seu álbum de estréia. O hip hop, as roupas e a tatuagem não faziam a menor diferença frente ao que a banda em si propunha. Letras com refrões pegajosos, como se fosse um grito que estava preso na garganta, uma vontade maluca de colocar a raiva pra fora. Era essa a proposta do Linkin Park, colocar sua raiva pra ser produtiva, extravasar e ser você mesmo. Tocou incessantemente nas rádios, mas não fez jus as não conhecidas. “Runaway”, “Place For My Head” e “Pushing Me Away” são tão bombásticas quanto “Crawling”, “In The End” e “Papercut”. Disco de rock assim, só na outra década.
2) Scarlet’s Walk (2002) – Tori Amos: A Tori é sempre clássica. Sempre necessária, sempre única. Nesse álbum não poderia ser diferente. Ela fala de sonhos, aflições, política, perda, daquela maneira que só ela sabe descrever. O piano é de chorar. As letras onde cada frase tem um significado em comum e “I Can’t See New York” dói, só de pensar que patriotismos a parte, morrer pode parecer algo inexplicável.
1) Kid A (2000) – Radiohead: Por que eu escolhi esse disco pra ser o primeiro da lista? Porque esse álbum realmente me marcou. Quando ouvi os primeiros acordes da “Everything In Its Right Place” achei estranho e curioso. Assim como o disco todo em si. A mistura de eletrônicos (e não entendam música eletrônica convencional) com as guitarras e a voz quase angelical do Thom Yorke faz o álbum se tornar soturno e vanguardista, mas não piegas. Dá até pra dançar aquela dancinha clássica que ele faz em “Idioteque” e escutar as músicas no escuro, viajando, sem mesmo precisar de alguma substância ilícita pra isso.
terça-feira, dezembro 22, 2009
quarta-feira, dezembro 09, 2009
Ando cansada, precisando de férias. O Blog parou. Bloqueio mental total. Só me lembro de o show do Jane's Addiction ser perfeito e do Faith no More, épico. Tenho saudades absurdas e constantes. Pele de cetim, enrosca-se na minha, me faz delirar de intensidade. Danço sozinha no quarto há dias. Tudo dá mesmo certo no final, assim diz a frase. Amigos, são mais que tudo, são as horas de rir, chorar e contar os causos. A vida é cíclica, tudo tem um novo começo, um novo meio e o fim. Odiei mesmo esse novo orkut, o antigo rulez. Ah CC, cada vez mais xiitamente perdida em sua voz. Avalon e Stonehenge feelings pulsando em minha cabeça. Expectativa louca pro show do Coldplay. Durmo apenas 5 horas por noite, uma hora entro em colapso. Artigo e Tese, combinação bombástica. Brigando no trânsito. Virei Isaura, a escrava branca. Chove que nem Seattle nessa terra e eu, só quero olhar pra esses seus olhos e ver seu sorriso. Tudo isso faz muito sentido.
segunda-feira, novembro 30, 2009
domingo, novembro 29, 2009
Estou numa fase de decisão. Minha vida tem que mudar de uma vez por todas. Cansei da mesmice das coisas. Cansei de falar e não ser ouvida. Cansei de ser tratada como criança, tendo os 30 batendo nas minhas costas.
Quando as coisas vão dar certo efetivamente? Quando vou parar de ficar quebrando a cabeça?
Às vezes acho que nada dá mais...é essa solidão que me bate...
Quando as coisas vão dar certo efetivamente? Quando vou parar de ficar quebrando a cabeça?
Às vezes acho que nada dá mais...é essa solidão que me bate...
sábado, novembro 28, 2009
quarta-feira, novembro 25, 2009
terça-feira, novembro 10, 2009
- Tá doendo, tá? Será que vc não vê?
A mulher de cabelos longos vermelhos, olhava pra menina caída no chão. Sua expressão era sempre a mesma,os olhos eram de desprezo, principalmente quando era chamada pra essas ocasiões:
- Eu te avisei, um milhão de vezes, você não quis me escutar... E mais uma vez me chamou pra escutar o óbvio...
- Tu és a única pessoa que confio, sabes disso, mas mesmo assim, me ignora, ignora o fato que estou aqui lhe pedindo ajuda.
- Não ignoro, só acho que você vive batendo nessa mesma tecla. Se tá doendo, se cure. Não tem o que fazer. Não tem como melhorar.
- Não sei mais o que fazer, fiz de tudo, tudo o que você me disse. Segui todos os seus malditos conselhos e agora, tudo o que tenho é essa dor que não passa. Não há pílulas que curem, não há mais nada que posso fazer...
- Você sabe o que tem que fazer, só está querendo ouvir de mim pra ter a certeza de que não fará nada de errado...
- Eu não sei! Já lhe disse! Por que não me ouves?
- Você está falando comigo ou com sua consciência? Larga a mão de ser a adolescente perdida no mundo! Seu tempo já passou, agora é agir! Agir garota, nada mais! Mas você não presta atenção, fica nesses seus "e se isso... e se aquilo", acorde! Na vida não existe "e se..."
- Não consigo entender... Se não existe, por que a gente procura explicações pra tudo?
- Porque é confortável. Porque te faz sentir mais humana se pensar que sua vida é cheia de possibilidades. As possibilidades você mesmo que cria. A vida não corre atrás de você se você não vive.
- Mais do que eu tenho feito? Mais do que eu tenho entendido pacientemente a realidade que me tortura? Não é possível, tem que ter alguma solução mais plausível...
- Escute a você mesmo. Você quer que as coisas caiam do céu. Quer que as pessoas lhe entendam, gostem de ti, gostem da tua companhia, mas o que você faz pra merecer isso?
- Sou verdadeira, tu me ensinaste isso, esqueceu?
- Verdadeira... E por que fica aí, chorando que algo está te ferindo em vez de arrancar logo de uma vez o veneno que te consome todos os dias? A ferida tem que ser limpa, exposta, senão ela não cicatriza, não melhora nunca. Ficou aí batendo no peito, dizendo que estava finalmente curada, mas não tá. Tampou o buraco com uma gaze e deixou lá, sem cuidado nenhum... isso infecciona e tudo morre. Você e as mesmas inseguranças, mesmos medos, será que nunca vai aprender?
- Como não cuidei? Como não limpei e simplesmente tampei pra não ter que ver? Você estava aqui! Você viu, você viu tudo, viu tudo o que fiz e tudo o que tenho tentado fazer e agora você me vem com essa história? Hipócrita!
Uma expressão de raiva se criou no rosto pálido daquela mulher. Ela se abaixou lentamente e com o dedo apontado para o rosto da menina, disse entre os dentes, segurando seu instinto:
- Hipócrita? O que você sabe da vida, sua fedelha? Acha que se sou assim hoje, não tive que limpar todas as feridas que abriram pelo meu corpo? Que não tive muitas vezes que suportar a dor sozinha e calada, porque nunca tive alguém como você tem pra ouvir as suas estúpidas lamúrias? Sabe quantas cictrizes eu tenho? Quer que eu te mostre? Será que você conseguirá contá-las? Já disse e vou repetir, nada é fácil. Agora se você está a fim de desistir, problema seu. Não me culpe de seus erros. Não conte comigo da próxima vez...
Ela se levantou, virando suas costas a menina e começou a seguir seu caminho. Ainda caída no chão, as lágrimas pularam dos olhos da garota, e em um grito de desespero a chamou de volta, como seu último recurso. Estar sozinha era ruim, mas padecer e ficar sozinha pra eternidade era muito pior.
- NÃO! POR FAVOR! SE VOCÊ NÃO ME AJUDAR A NÃO DESISTIR, EU NÃO TENHO MAIS NADA! SERÁ QUE NÃO CONSEGUES ENTENDER QUE SÓ QUERIA OUVIR QUE TUDO VAI FICAR BEM?
A mulher parou e abaixou sua cabeça e os longos cabelos vermelhos caíram pelo seu rosto. De olhos fechados, teve um relance de sua humanidade.
- Achas que não tenho compaixão. Que gosto de lhe ver sofrer, de lhe ver nesse estado. Mas não sou. Eu sei o que você sente e sei que lá no final uma hora você irá se arrepender de deixar essa dor te dominar. Quero que sejas forte, porque nenhuma providência divina irá se derramar sobre tudo isso e fazer com que as coisas simplesmente dêem certo assim, sem esforço nenhum.
- Mas por que comigo?
- Porque tem que ser assim. Porque você sabe que consegue...
- Já não consigo mais. O fio da maldita sanidade irá se partir e aí, todo o meu esforço foi em vão.
- Você é mais forte que isso, eu sei, eu vejo, confie em mim.
Em meio a prantos, a menina escondeu sua face em vergonha de suas lágrimas, equanto a mulher se abaixava lentamente tocando em seus ombros e lhe dando um forte abraço:
- É hora de limpar a ferida
Daquele lugar não se pode ouvir os gritos, mas mais uma ferida se abriu, mais uma cicatriz se formou.
A mulher de cabelos longos vermelhos, olhava pra menina caída no chão. Sua expressão era sempre a mesma,os olhos eram de desprezo, principalmente quando era chamada pra essas ocasiões:
- Eu te avisei, um milhão de vezes, você não quis me escutar... E mais uma vez me chamou pra escutar o óbvio...
- Tu és a única pessoa que confio, sabes disso, mas mesmo assim, me ignora, ignora o fato que estou aqui lhe pedindo ajuda.
- Não ignoro, só acho que você vive batendo nessa mesma tecla. Se tá doendo, se cure. Não tem o que fazer. Não tem como melhorar.
- Não sei mais o que fazer, fiz de tudo, tudo o que você me disse. Segui todos os seus malditos conselhos e agora, tudo o que tenho é essa dor que não passa. Não há pílulas que curem, não há mais nada que posso fazer...
- Você sabe o que tem que fazer, só está querendo ouvir de mim pra ter a certeza de que não fará nada de errado...
- Eu não sei! Já lhe disse! Por que não me ouves?
- Você está falando comigo ou com sua consciência? Larga a mão de ser a adolescente perdida no mundo! Seu tempo já passou, agora é agir! Agir garota, nada mais! Mas você não presta atenção, fica nesses seus "e se isso... e se aquilo", acorde! Na vida não existe "e se..."
- Não consigo entender... Se não existe, por que a gente procura explicações pra tudo?
- Porque é confortável. Porque te faz sentir mais humana se pensar que sua vida é cheia de possibilidades. As possibilidades você mesmo que cria. A vida não corre atrás de você se você não vive.
- Mais do que eu tenho feito? Mais do que eu tenho entendido pacientemente a realidade que me tortura? Não é possível, tem que ter alguma solução mais plausível...
- Escute a você mesmo. Você quer que as coisas caiam do céu. Quer que as pessoas lhe entendam, gostem de ti, gostem da tua companhia, mas o que você faz pra merecer isso?
- Sou verdadeira, tu me ensinaste isso, esqueceu?
- Verdadeira... E por que fica aí, chorando que algo está te ferindo em vez de arrancar logo de uma vez o veneno que te consome todos os dias? A ferida tem que ser limpa, exposta, senão ela não cicatriza, não melhora nunca. Ficou aí batendo no peito, dizendo que estava finalmente curada, mas não tá. Tampou o buraco com uma gaze e deixou lá, sem cuidado nenhum... isso infecciona e tudo morre. Você e as mesmas inseguranças, mesmos medos, será que nunca vai aprender?
- Como não cuidei? Como não limpei e simplesmente tampei pra não ter que ver? Você estava aqui! Você viu, você viu tudo, viu tudo o que fiz e tudo o que tenho tentado fazer e agora você me vem com essa história? Hipócrita!
Uma expressão de raiva se criou no rosto pálido daquela mulher. Ela se abaixou lentamente e com o dedo apontado para o rosto da menina, disse entre os dentes, segurando seu instinto:
- Hipócrita? O que você sabe da vida, sua fedelha? Acha que se sou assim hoje, não tive que limpar todas as feridas que abriram pelo meu corpo? Que não tive muitas vezes que suportar a dor sozinha e calada, porque nunca tive alguém como você tem pra ouvir as suas estúpidas lamúrias? Sabe quantas cictrizes eu tenho? Quer que eu te mostre? Será que você conseguirá contá-las? Já disse e vou repetir, nada é fácil. Agora se você está a fim de desistir, problema seu. Não me culpe de seus erros. Não conte comigo da próxima vez...
Ela se levantou, virando suas costas a menina e começou a seguir seu caminho. Ainda caída no chão, as lágrimas pularam dos olhos da garota, e em um grito de desespero a chamou de volta, como seu último recurso. Estar sozinha era ruim, mas padecer e ficar sozinha pra eternidade era muito pior.
- NÃO! POR FAVOR! SE VOCÊ NÃO ME AJUDAR A NÃO DESISTIR, EU NÃO TENHO MAIS NADA! SERÁ QUE NÃO CONSEGUES ENTENDER QUE SÓ QUERIA OUVIR QUE TUDO VAI FICAR BEM?
A mulher parou e abaixou sua cabeça e os longos cabelos vermelhos caíram pelo seu rosto. De olhos fechados, teve um relance de sua humanidade.
- Achas que não tenho compaixão. Que gosto de lhe ver sofrer, de lhe ver nesse estado. Mas não sou. Eu sei o que você sente e sei que lá no final uma hora você irá se arrepender de deixar essa dor te dominar. Quero que sejas forte, porque nenhuma providência divina irá se derramar sobre tudo isso e fazer com que as coisas simplesmente dêem certo assim, sem esforço nenhum.
- Mas por que comigo?
- Porque tem que ser assim. Porque você sabe que consegue...
- Já não consigo mais. O fio da maldita sanidade irá se partir e aí, todo o meu esforço foi em vão.
- Você é mais forte que isso, eu sei, eu vejo, confie em mim.
Em meio a prantos, a menina escondeu sua face em vergonha de suas lágrimas, equanto a mulher se abaixava lentamente tocando em seus ombros e lhe dando um forte abraço:
- É hora de limpar a ferida
Daquele lugar não se pode ouvir os gritos, mas mais uma ferida se abriu, mais uma cicatriz se formou.
quarta-feira, novembro 04, 2009
terça-feira, outubro 27, 2009
Não sei o que faço com essa saudade que me deixas cada vez que vai embora. Às vezes penso que és fruto de minha imagnação tamanha sensação de bem estar ao ver seu sorriso. Você cruza pelos meus sentidos me deixando assim, sem reações.
Não nego nenhum dia meu sentimento. E sabes. Sabes que não sou de deixar minha vida passar em branco, em nada. Estar contigo é colorir meu dia, é respirar o ar pra viver, é viver.
Não nego nenhum dia meu sentimento. E sabes. Sabes que não sou de deixar minha vida passar em branco, em nada. Estar contigo é colorir meu dia, é respirar o ar pra viver, é viver.
segunda-feira, outubro 19, 2009
"Tiago avistou duas cadeiras no canto esquerdo da sala, num local bem escuro e sossegado. Ao lado estava sentada uma mulher, com botas de couro cano alto, calças pretas e um decote generoso. Os cabelos ruivos e compridos contrastavam com a pele branca e as sardas nos ombros. Tinha uma expressão de desprezo e os pés em cima de uma cadeira vazia já dizia isso."
é, tá começando a ficar boa :)
é, tá começando a ficar boa :)
terça-feira, outubro 06, 2009
segunda-feira, outubro 05, 2009
quinta-feira, setembro 24, 2009
Tava lendo um blog hoje, um random, já não me recordo o nome. De repente me recordei de quando tinha 19 anos...faz tempo, muito tempo...
Nessa época estava me preparando pro vestibular. Eu vivia o cursinho dia e noite incessantemente, tinha limitações extremas em física, me irritava cada vez que tinha que ir ao professor assistente pra resolver um exercicio. Vivia a base de coca cola, chocolate e Bono de doce de leite.
Naquele ano em especifico fiz colegas que não gosto de recordar. Me deprimiam, me deixavam irritada e me tiravam parte da concentração que tinha que ter. Odiava todas as manhãs, exceto as aulas de literatura do Héric e as de Hisória do Manaro. Final das contas, passei em Medicina em Taubaté e não pude fazer. Me faltava grana. A mim não, aos meus pais.
Tirei férias. Fiquei quase cinco meses estudando em casa. Não queria voltar ao cursinho de jeito nenhum, até que em quase fim de abril, na pressão que se passava na minha cabeça, fiz matrícula de novo e voltei pro cursinho.
Definitivamente foi um dos melhores anos da minha vida. Voltei pro cursinho, fiz amigos que tenho até hoje e uns que não estão mais presentes, mas que vou recordar pra vida toda. Vivia o cursinho, respirava aquilo, mas já não era mais aquele desespero, não doía ter que prestar o vestibular pela quarta vez.
Em dez anos a minha vida deu um milhão de reviravoltas. Entrei em Odonto na USP e em Medicina na PUC, mas num pude fazer. Fui fazer Odonto na USP. E há coisas na vida que a gente não pode negar que são realmente pra acontecer.
Lá dentro tive os meus melhores amigos, as minhas piores brigas, as melhores paixões. O sol naquele lugar parecia brilhar diferente. Ali não tem barulho da cidade, não tem loucura que não me acalme. E quando tudo parecia doer, matava a aula pra sentar na Praça do Relógio pra jogar conversa fora ou simplesmente chorar baixinho.
Hoje, já no Mestrado sinto que gosto do que faço. E gosto muito. Não me arrependo da minha oportunidade ter sido diferente, apesar dos pesares que a vida prega. Acho que gostar do que se faz é essencial.
Mas o mais interessante é que não foi por isso que lembrei de dez anos atrás. Lembrei porque em todas as fases de minha vida, tinha algo que precisava mudar sempre. E agora, nessa minha nova fase, algo precisa mudar. E logo. Não sei como, nem sei porque, mas preciso dar um jeito de que mude.
Preciso disso. Preciso do novo, do contagiante, do brilho. De algo que está me fazendo falta, mas não acontece, talvez por incompetência minha ou simplesmente porque não enxerguei ainda.
Esses dias em casa não consigo pensar em nada, só que quero melhorar o quanto antes, renovar, ver a rua. Essas coisas tão banais que acontecem todos os dias, mas que quando não acontecem, fazem uma falta danada.
É como se eu sentisse que fosse o momento, mas não consigo vê-lo. Não consigo atingí-lo. Preciso e urgente. Tudo vira uma rotina e apesar de todas as coisas malucas que vivo hoje e que não trocaria por nada, ainda falta algo. Algo especial. Essencial, que me tire o fôlego e me faça querer voar.
Nessa época estava me preparando pro vestibular. Eu vivia o cursinho dia e noite incessantemente, tinha limitações extremas em física, me irritava cada vez que tinha que ir ao professor assistente pra resolver um exercicio. Vivia a base de coca cola, chocolate e Bono de doce de leite.
Naquele ano em especifico fiz colegas que não gosto de recordar. Me deprimiam, me deixavam irritada e me tiravam parte da concentração que tinha que ter. Odiava todas as manhãs, exceto as aulas de literatura do Héric e as de Hisória do Manaro. Final das contas, passei em Medicina em Taubaté e não pude fazer. Me faltava grana. A mim não, aos meus pais.
Tirei férias. Fiquei quase cinco meses estudando em casa. Não queria voltar ao cursinho de jeito nenhum, até que em quase fim de abril, na pressão que se passava na minha cabeça, fiz matrícula de novo e voltei pro cursinho.
Definitivamente foi um dos melhores anos da minha vida. Voltei pro cursinho, fiz amigos que tenho até hoje e uns que não estão mais presentes, mas que vou recordar pra vida toda. Vivia o cursinho, respirava aquilo, mas já não era mais aquele desespero, não doía ter que prestar o vestibular pela quarta vez.
Em dez anos a minha vida deu um milhão de reviravoltas. Entrei em Odonto na USP e em Medicina na PUC, mas num pude fazer. Fui fazer Odonto na USP. E há coisas na vida que a gente não pode negar que são realmente pra acontecer.
Lá dentro tive os meus melhores amigos, as minhas piores brigas, as melhores paixões. O sol naquele lugar parecia brilhar diferente. Ali não tem barulho da cidade, não tem loucura que não me acalme. E quando tudo parecia doer, matava a aula pra sentar na Praça do Relógio pra jogar conversa fora ou simplesmente chorar baixinho.
Hoje, já no Mestrado sinto que gosto do que faço. E gosto muito. Não me arrependo da minha oportunidade ter sido diferente, apesar dos pesares que a vida prega. Acho que gostar do que se faz é essencial.
Mas o mais interessante é que não foi por isso que lembrei de dez anos atrás. Lembrei porque em todas as fases de minha vida, tinha algo que precisava mudar sempre. E agora, nessa minha nova fase, algo precisa mudar. E logo. Não sei como, nem sei porque, mas preciso dar um jeito de que mude.
Preciso disso. Preciso do novo, do contagiante, do brilho. De algo que está me fazendo falta, mas não acontece, talvez por incompetência minha ou simplesmente porque não enxerguei ainda.
Esses dias em casa não consigo pensar em nada, só que quero melhorar o quanto antes, renovar, ver a rua. Essas coisas tão banais que acontecem todos os dias, mas que quando não acontecem, fazem uma falta danada.
É como se eu sentisse que fosse o momento, mas não consigo vê-lo. Não consigo atingí-lo. Preciso e urgente. Tudo vira uma rotina e apesar de todas as coisas malucas que vivo hoje e que não trocaria por nada, ainda falta algo. Algo especial. Essencial, que me tire o fôlego e me faça querer voar.
quarta-feira, setembro 23, 2009
sexta-feira, setembro 18, 2009
segunda-feira, setembro 07, 2009
Será que é medo isso que tenho? Ou será que meu incosciente me barra de ver o que está em meus olhos mas muitas vezes não consigo enxergar?
tem horas que entro nessa caixa escura pra ver se encontro as respostas perdidas em meu insconsciente...felizmente algumas eu acho...outras se perdem nesse triângulo das bermudas que se encontra ali...
tem horas que entro nessa caixa escura pra ver se encontro as respostas perdidas em meu insconsciente...felizmente algumas eu acho...outras se perdem nesse triângulo das bermudas que se encontra ali...
quinta-feira, setembro 03, 2009
terça-feira, setembro 01, 2009
Respeito por definição é o apreço por, ou o sentido do valor e excelência de, uma pessoa, qualidade pessoal, talento, ou a manifestação de uma qualidade pessoal ou talento. Em certos aspectos, o respeito manifesta-se como um tipo de ética ou princípio, tal como no conceito habitualmente ensinado de "[ter] respeito pelos outros" ou a Ética da reciprocidade.
Respeito é caráter. Não se consegue respeito, se tem respeito. Nos damos respeito quando sabemos entender e aceitar o limite do próximo. Quando não julgamos uma pessoa pelo que ela é. Quando entendemos que para vivermos em harmonia como seres pensantes na terra devemos saber que todo o mal que é feito a alguém por nós, nos retorna. A lei da física é absurdamente verdadeira.
Respeito é caráter. Não se consegue respeito, se tem respeito. Nos damos respeito quando sabemos entender e aceitar o limite do próximo. Quando não julgamos uma pessoa pelo que ela é. Quando entendemos que para vivermos em harmonia como seres pensantes na terra devemos saber que todo o mal que é feito a alguém por nós, nos retorna. A lei da física é absurdamente verdadeira.
terça-feira, agosto 18, 2009
domingo, agosto 09, 2009
"Another wailing wall
A slip, a fall
An emptiness that holds it all
I know it blinded
A star that travels into holes
To get a sense of how it ends
It’s better than to shine uncounted
Is this my howling book?
Is this all that you took from me?
I wrote it as a way to say...
Enough
I wrote it as a door
To take you away
So far away from me
Another page to turn
A word, a space
So many feelings with a face
I know it blinded
Another soul you sold
To try to feel
It’s almost like you thought me real
And so I vanish..."
Eleven - Howling Book
A slip, a fall
An emptiness that holds it all
I know it blinded
A star that travels into holes
To get a sense of how it ends
It’s better than to shine uncounted
Is this my howling book?
Is this all that you took from me?
I wrote it as a way to say...
Enough
I wrote it as a door
To take you away
So far away from me
Another page to turn
A word, a space
So many feelings with a face
I know it blinded
Another soul you sold
To try to feel
It’s almost like you thought me real
And so I vanish..."
Eleven - Howling Book
segunda-feira, julho 27, 2009
O cheiro das nuvens é doce
Enquanto via a cidade toda coberta de cinza da janela do avião, me bateu mais ainda a saudade. Enquanto tudo era tão pequenininho e os caminhões pareciam de brinquedo, dava pra tocar tudo somente com a palma da mão.
Notei que caia uma garoa fina pelas gotículas no vidro, e que lá embaixo deveria estar tão frio quanto a ensolarada POA.
Meu estômago retorceu na descida, mas quis ficar de olhos bem abertos pra ver tudo, sentindo as rodas tocarem no solo. Enquanto ele pousava, sentia o cheiro doce das nuvens.
Minha memória sensitiva me troxe pra perto daquilo que sempre me faz bem. Sem perceber, meu nariz doia aquela dor de quando os olhos enchem de lágrima e finalmente sorri, por estar nessa cidade que amo tanto.
Aqui tudo é tão diferente. Tão surreal, que às vezes esqueço de todos os problemas que essa cidade tem. Mas aqui está tudo o que sou. A saudade da minha família, dos meus amigos, da pele de cetim, era estrondosa. Meu coração pulava insistentemente.
Quando vi minha mãe se aproximando, uma alegria contagiante cresceu em mim. Minha casa estava mais perto, minha vida estava tranquila novamente.
Vim tagarelando pela cidade cinza e com aquela garoa fina. Contando dos causos, das decepções, das risadas, das coisas boas. Nem percebi o tempo correr. O trânsito, a fumaça e as businas.
E quando entrei na minha casa, abri os braços de missão cumprida. Com os meus méritos, minhas satisfações.
Fechei meus olhos e lembrei da pele de cetim. Que falta você me faz. Que sorriso lindo tens quando fala. Que vontade de te ter ao meu lado assim, pra sempre.
Rever a família é muito bom. Rever os amigos, bom demais.
Mas hoje em especial, lembrei de ti. Das pequenas coisas que faz. Dos pequenos gestos. Da simplicidade que encara as situações. Do seu constante humor. Me trás aqueles desejos sabe, incontroláveis. Loucos. Instintivos por natureza.
É impossível não gostar de você. De suas mãos e de seu inconfundível jeito de ser. Cada vez acrescenta mais ao meu consciente o que já não guardo mais no inconsciente.
E toda vez é a saudade do beijo, de deitar no seu colo. De passar a mão em seus cabelos. De dizer aquelas palavras desconexas e as mudas que só nós sabemos escutar. Você torna tudo o que me rodeia colorido demais.
Aquele mundo bege morre toda vez que me abre o sorriso. É um mistério que existe em você. És minha esfinge. Devore-me.
E se isso é amor, é loucura, é desejo, é necessidade, não me importo, quero pra sempre. Até o último sol brilhar.
Enquanto via a cidade toda coberta de cinza da janela do avião, me bateu mais ainda a saudade. Enquanto tudo era tão pequenininho e os caminhões pareciam de brinquedo, dava pra tocar tudo somente com a palma da mão.
Notei que caia uma garoa fina pelas gotículas no vidro, e que lá embaixo deveria estar tão frio quanto a ensolarada POA.
Meu estômago retorceu na descida, mas quis ficar de olhos bem abertos pra ver tudo, sentindo as rodas tocarem no solo. Enquanto ele pousava, sentia o cheiro doce das nuvens.
Minha memória sensitiva me troxe pra perto daquilo que sempre me faz bem. Sem perceber, meu nariz doia aquela dor de quando os olhos enchem de lágrima e finalmente sorri, por estar nessa cidade que amo tanto.
Aqui tudo é tão diferente. Tão surreal, que às vezes esqueço de todos os problemas que essa cidade tem. Mas aqui está tudo o que sou. A saudade da minha família, dos meus amigos, da pele de cetim, era estrondosa. Meu coração pulava insistentemente.
Quando vi minha mãe se aproximando, uma alegria contagiante cresceu em mim. Minha casa estava mais perto, minha vida estava tranquila novamente.
Vim tagarelando pela cidade cinza e com aquela garoa fina. Contando dos causos, das decepções, das risadas, das coisas boas. Nem percebi o tempo correr. O trânsito, a fumaça e as businas.
E quando entrei na minha casa, abri os braços de missão cumprida. Com os meus méritos, minhas satisfações.
Fechei meus olhos e lembrei da pele de cetim. Que falta você me faz. Que sorriso lindo tens quando fala. Que vontade de te ter ao meu lado assim, pra sempre.
Rever a família é muito bom. Rever os amigos, bom demais.
Mas hoje em especial, lembrei de ti. Das pequenas coisas que faz. Dos pequenos gestos. Da simplicidade que encara as situações. Do seu constante humor. Me trás aqueles desejos sabe, incontroláveis. Loucos. Instintivos por natureza.
É impossível não gostar de você. De suas mãos e de seu inconfundível jeito de ser. Cada vez acrescenta mais ao meu consciente o que já não guardo mais no inconsciente.
E toda vez é a saudade do beijo, de deitar no seu colo. De passar a mão em seus cabelos. De dizer aquelas palavras desconexas e as mudas que só nós sabemos escutar. Você torna tudo o que me rodeia colorido demais.
Aquele mundo bege morre toda vez que me abre o sorriso. É um mistério que existe em você. És minha esfinge. Devore-me.
E se isso é amor, é loucura, é desejo, é necessidade, não me importo, quero pra sempre. Até o último sol brilhar.
segunda-feira, julho 13, 2009
segunda-feira, julho 06, 2009
quinta-feira, julho 02, 2009
Abro esse blog há exatos sete dias pra escrever algo. Toda vez vou e faço algo diferente que me dispersa da escrita. Me some as palavras na hora de escrever. O que dizer. Como me expressar.
Nesses últimos sete dias eu revivi um pedaço da minha infância de novo. Infância pura, até meus 12, 13 anos.
Essa história de o Michael Jackson ter morrido mexeu comigo. E não por ele ter sido em si que o foi, porque foi e não dá pra negar, mas pelo fato de que desde pequena (e quero dizer de idade, óbvio) fui muito fã dele.
Mas não tô dizendo assim, fui muito fã só porque ele morreu. Estou dizendo porque fui muito fã mesmo. Mesmo, demais. De ficar doente de ver o cartaz do novo álbum na loja e querer. De chorar vendo os clipes. E de ter aquela dor de nunca poder tê-lo visto até a minha presente idade.
Depois, quando cheguei a adolescência madura o esqueci. E seus discos ficaram ali empoeirados na estante.
Mas quando abri a internet na quinta feira passada (25/06), meu coração veio a boca e meus olhos encheram de lágrimas quando vi pela TV a notícia do seu fim.
No fundo senti aquela dor genuína, meio infantil, meio fã ridícula que muitas pessoas sentiram. Era estranho alguém tão distante mas que foi tão presente na minha infância ter morrido assim, de repente.
Não é porque alguém morreu que virou santo. E ele nunca foi santo. Mas pra mim era como se um super herói dos quadrinhos tivesse morrido. Porque ele era uma figura. Num era um ser humano assim comum como eu. Como vou explicar isso pra vocês?
Ele era, mas não pra mim.
Quando abri a internet aquele dia e vi a notícia não acreditava que era verdade. Porque em minha mente eu tinha uma grande cena, de meus filhos assistindo TV comigo e em uma pequena nota esquecida no jornal, alguém dissesse "morre Michael Jackson, o Rei do Pop".
Aí, eles me diriam "mãe, quem era esse? olha que zuado! e essas roupas? affff...". Eu riria e diria "é, o Michael Jackson foi muito famoso. Coitado teve uma vida infâme e desgraçada esse garoto...". E contaria em breve cinco minutos o auge e a sua queda.
Infelizmente, só conseguia pensar numa coisa: "Caraca, que merda! Será que já faz tanto tempo assim?"
Faz. Faz tanto tempo assim que eu chorava pelo MJ e que eu jogava Moonwalker insistentemente no Mega Drive. Faz tempo que já não sou mais criança e que não ouço mais "Man In The Mirror".
E nessa última semana, tirei os cds empoeirados da estante, os coloquei pra rodar. Não dá mais pra ter 13 anos novamente. Mas dá pra lembrar e ser feliz. E sentir saudade de ser inocente.
Espero que ele finalmente descanse em paz de tudo que lhe aconteceu. Assim como a minha infância que está em paz na memória, inocente, inabalável.
Nesses últimos sete dias eu revivi um pedaço da minha infância de novo. Infância pura, até meus 12, 13 anos.
Essa história de o Michael Jackson ter morrido mexeu comigo. E não por ele ter sido em si que o foi, porque foi e não dá pra negar, mas pelo fato de que desde pequena (e quero dizer de idade, óbvio) fui muito fã dele.
Mas não tô dizendo assim, fui muito fã só porque ele morreu. Estou dizendo porque fui muito fã mesmo. Mesmo, demais. De ficar doente de ver o cartaz do novo álbum na loja e querer. De chorar vendo os clipes. E de ter aquela dor de nunca poder tê-lo visto até a minha presente idade.
Depois, quando cheguei a adolescência madura o esqueci. E seus discos ficaram ali empoeirados na estante.
Mas quando abri a internet na quinta feira passada (25/06), meu coração veio a boca e meus olhos encheram de lágrimas quando vi pela TV a notícia do seu fim.
No fundo senti aquela dor genuína, meio infantil, meio fã ridícula que muitas pessoas sentiram. Era estranho alguém tão distante mas que foi tão presente na minha infância ter morrido assim, de repente.
Não é porque alguém morreu que virou santo. E ele nunca foi santo. Mas pra mim era como se um super herói dos quadrinhos tivesse morrido. Porque ele era uma figura. Num era um ser humano assim comum como eu. Como vou explicar isso pra vocês?
Ele era, mas não pra mim.
Quando abri a internet aquele dia e vi a notícia não acreditava que era verdade. Porque em minha mente eu tinha uma grande cena, de meus filhos assistindo TV comigo e em uma pequena nota esquecida no jornal, alguém dissesse "morre Michael Jackson, o Rei do Pop".
Aí, eles me diriam "mãe, quem era esse? olha que zuado! e essas roupas? affff...". Eu riria e diria "é, o Michael Jackson foi muito famoso. Coitado teve uma vida infâme e desgraçada esse garoto...". E contaria em breve cinco minutos o auge e a sua queda.
Infelizmente, só conseguia pensar numa coisa: "Caraca, que merda! Será que já faz tanto tempo assim?"
Faz. Faz tanto tempo assim que eu chorava pelo MJ e que eu jogava Moonwalker insistentemente no Mega Drive. Faz tempo que já não sou mais criança e que não ouço mais "Man In The Mirror".
E nessa última semana, tirei os cds empoeirados da estante, os coloquei pra rodar. Não dá mais pra ter 13 anos novamente. Mas dá pra lembrar e ser feliz. E sentir saudade de ser inocente.
Espero que ele finalmente descanse em paz de tudo que lhe aconteceu. Assim como a minha infância que está em paz na memória, inocente, inabalável.
terça-feira, junho 23, 2009
quinta-feira, junho 18, 2009
Perder o sono a essa hora da madrugada não é legal...principalmente se estiver pensando naquilo que não se deve..
Essa qualificação tá me deixando doida. Tudo o que eu quero e deitar no colo da pele de cetim e esquecer meus problemas...ainda fico aqui escutando O Teatro Mágico...caspita...saudades de suasa mãos pele minha...
Cada vez que tento escrever um novo texto eu olho e me travo. Talvez eu queira dizer algo que ainda está travado dentro de mim...um palavrão contido...uma confissão de amor perdida dentro de mim...
Confesso que te amo todos os dias, desde a tarde linda até a noite inesquecível...
Essa qualificação tá me deixando doida. Tudo o que eu quero e deitar no colo da pele de cetim e esquecer meus problemas...ainda fico aqui escutando O Teatro Mágico...caspita...saudades de suasa mãos pele minha...
Cada vez que tento escrever um novo texto eu olho e me travo. Talvez eu queira dizer algo que ainda está travado dentro de mim...um palavrão contido...uma confissão de amor perdida dentro de mim...
Confesso que te amo todos os dias, desde a tarde linda até a noite inesquecível...
sexta-feira, junho 12, 2009
Pronto tudo atualizado e reformulado. Orkut, Fotolog, Twitter, Mundo de Alice, Palavras Perdidas e esse que vos falo.
Fazer tudo isso a essa hora tem que ter pique...mas prometo que atualizarei tudo sempre :)
Mudar, sempre. Ha!
Fazer tudo isso a essa hora tem que ter pique...mas prometo que atualizarei tudo sempre :)
Mudar, sempre. Ha!
terça-feira, junho 02, 2009
terça-feira, maio 26, 2009
terça-feira, maio 19, 2009
"...ela estava sentada olhando pela janela do trem...ao olhar bruscamente, viu pelo canto de seus olhos um príncipe, de óculos pretos e cabelos compridos...
'Ele é estranho'...ela pensou...já que suas roupas eram esquisitas e em sua orelha um brinco da cor de seus cabelos adornavam sua vestimenta...
Sabia que era príncipe pois enxergava a verdade...ela se escondia atrás dos olhos, mas não conseguia se esconder da garotinha..
Ele incoformado olhava para as pessoas, querendo ser igual a todas elas...mas sua pele refletia um trom diferente...e seus olhos, não conseguiam fingir que apesar de desesperados a serem comuns, eram de alguém muito especial...
A garotinha olhou pra ele serenamente em seus olhos...e por um instante ele percebeu que alguém descobrira seu segredo...
Em uma tentativa desesperada, apertou bem seus olhos...mas era tarde...era tarde pra se libertar daquilo que estava predestinado...e ele sabia no momento em que olhou pra garotinha...
Ela se levantou e caminhou até a porta e soube que de longe, o príncipe olhava e que em seus pensamentos, até poderia a tocar...
Então tudo se moveu lentamente novamente enquanto ela atravessava a porta...seus passos lentos levavam de volta a sua realidade..."
'Ele é estranho'...ela pensou...já que suas roupas eram esquisitas e em sua orelha um brinco da cor de seus cabelos adornavam sua vestimenta...
Sabia que era príncipe pois enxergava a verdade...ela se escondia atrás dos olhos, mas não conseguia se esconder da garotinha..
Ele incoformado olhava para as pessoas, querendo ser igual a todas elas...mas sua pele refletia um trom diferente...e seus olhos, não conseguiam fingir que apesar de desesperados a serem comuns, eram de alguém muito especial...
A garotinha olhou pra ele serenamente em seus olhos...e por um instante ele percebeu que alguém descobrira seu segredo...
Em uma tentativa desesperada, apertou bem seus olhos...mas era tarde...era tarde pra se libertar daquilo que estava predestinado...e ele sabia no momento em que olhou pra garotinha...
Ela se levantou e caminhou até a porta e soube que de longe, o príncipe olhava e que em seus pensamentos, até poderia a tocar...
Então tudo se moveu lentamente novamente enquanto ela atravessava a porta...seus passos lentos levavam de volta a sua realidade..."
domingo, maio 10, 2009
Estou há dias tentando escrever algo nesse blog...dias que tento colocar as idéias de uma forma concreta, mas nada me sai...
Tava voltando semana passada, dirigindo pela cidade e olhei pro céu...tava começando o crepúsculo...linda a vista debaixo...
Como pode ter gente que não se emociona com um fenômeno dessa da natureza?...o céu tingido de laranja e azul, dando um tom rosado as nuvens...como pode alguém ser assim tão alheio a esses cenários tão sem igual..
Passei alguns anos da minha vida suprimindo essas minhas visões...sem falar sobre o que sentia...sucumbido a um egoísmo profundo e estúpido...
Nessa vida a transformação é contínua...sem tempo de parada pra pensar...
sexta-feira, maio 08, 2009
sábado, maio 02, 2009
quarta-feira, abril 29, 2009
sexta-feira, abril 24, 2009
quinta-feira, abril 23, 2009
quinta-feira, abril 09, 2009
Hoje lembrei de ti.
Ouvi aquela música e lembrei de nós conversando até de madrugada, deitados na cama, falando sobre o cotidiano.
Quando fechei os olhos, vi nítida a sua imagem e a cor de seus cabelos. Por um segundo, posso jurar que senti o seu cheiro e ouvi sua voz.
Quando a saudade aperta eu olho pro horizonte, como te prometi. Afinal, nada mais importa e nada mais faz sentido sem a sua presença.
Como é bom sentir-me nos seus braços, perdida, inteira. Se essa não e a melhor sensação do mundo então não sei qual é.
Ouvi aquela música e lembrei de nós conversando até de madrugada, deitados na cama, falando sobre o cotidiano.
Quando fechei os olhos, vi nítida a sua imagem e a cor de seus cabelos. Por um segundo, posso jurar que senti o seu cheiro e ouvi sua voz.
Quando a saudade aperta eu olho pro horizonte, como te prometi. Afinal, nada mais importa e nada mais faz sentido sem a sua presença.
Como é bom sentir-me nos seus braços, perdida, inteira. Se essa não e a melhor sensação do mundo então não sei qual é.
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