segunda-feira, dezembro 31, 2018

Remember me, special needs




Não vou dizer que 2018 foi um ano bom. De longe foi o pior ano da minha vida. Se eu pudesse pular esse ano do calendário, eu pularia sem medo nenhum. Mas eu aprendi tantas coisas nesse ano que me amadureceram uns 20 anos pra frente.

Eu tive momentos bons, daqueles que não vou esquecer nem daqui há 50 anos se eu ainda estiver viva. Mas a perda da minha mãe me jogou numa espiral de loucura que não consigo definir. Se a gente soubesse quando certa pessoa vai partir, certamente faríamos tudo diferente do que fizemos. Aquele ultimo abraço e aquela ultima palavra duraria pra sempre.

Talvez essa seja a graça das escolhas. Fazer com que você reflita que nem sempre está certo, mas também nem sempre faz tudo absolutamente errado.

Que 2019 se inicie um novo ciclo. Só o futuro me dirá.

terça-feira, dezembro 25, 2018

Soaking in rain

O que aconteceu com a gente? Por que nos perdemos um do outro sem explicação? Onde foi parar aquela euforia do início, os sorrisos bobos escondidos nos cantos das salas, os suspiros dados sem ao menos se dar conta? 

domingo, dezembro 16, 2018

Flores do mal

Eu vivo de fantasmas aos quais não consigo me livrar. De fantasmas que amo e que não quero esquecer.

segunda-feira, dezembro 10, 2018

One more denial

Estou cansada de fingir que não sinto, de acreditar em dias melhores, de dizer que não aconteceu por livramento, de ver o mundo cruzar por mim e sequer me notar. Há algo de bonito na melancolia, mas ela me destrói e eu estou sem forças pra lutar.

quarta-feira, dezembro 05, 2018

no more struggle, no more energy

Eu insisto em ignorar os sinais. Insisto em querer aquilo que não está ao meu alcance ou o que não deve ser meu, mesmo que temporariamente. Perco tempo imaginando como poderia ter sido e vou caminhando lentamente pelo mundo. Às vezes acho que vejo a vida passar. Outras vezes acho que sou coadjuvante da minha própria vida.