sexta-feira, julho 24, 2015

"Toda vez que se lembrava de Joshua tinha vontade de estrangulá-lo. Não importava em qual tempo e em qual circunstância, todas as vezes o imaginava debaixo de sua bota, com seu salto mirado em sua jugular só para vê-lo agonizar sem dó."

segunda-feira, julho 20, 2015

all i need is the air that i breathe

'What if the world just blows up, today?' - he asked - 'what would you be doing?'
'I would be dancing Snap's "oops up" holding your hand'

terça-feira, julho 14, 2015


"Sam adoeceu em poucas semanas, se definhando a cada dia que passava, até termos que interna-lo, no meio do outono. Nesse momento, Matthew se aproximou de mim, passando mais tempo ao meu lado, como numa relação.
Eu revezava com os meninos as noites que passávamos com Sam, dando descanso a John que quase não queria sair do lado de seu pai. Nunca vi um amor tão forte, tão profundo. Os olhos de Sam brilhavam quando viam o filho e mesmo fraco e quase sem consciência, pedia pra que John sentasse ao lado de sua cama pra que ele lhe contasse histórias de quando era pequeno.
Um dia, John voltou pra casa e fiquei sozinha com Sam para passar a noite. Sam segurou em minhas mãos e olhou nos meus olhos, fraco, sem vida, sem voz.
‘Cuida do meu menino, ele não tem ninguém’ – ele me disse, seus pequenos olhos azuis eram fundos e as bochechas já não eram mais vermelhas, as lágrimas me escorreram
‘Eu cuido Sam. Mas vai ser mais fácil ele cuidar de mim’ – lhe sorri
‘Vocês são a família de John agora. Eu sei que vão cuidar dele pra mim’ – e a mão de Sam soltou-se inerte da minha, seus olhos se abriram, sabia que tinha ido embora
Ainda corri atrás das enfermeiras e médicos, mas não conseguiram mais trazer Sam de volta. O homem que tinha me acolhido tão gentilmente quando cheguei em Seattle, tinha finalmente descansado de todo sofrimento."
Frases feitas, textos prontos, a vida anda chata e sem sentido ultimamente.

segunda-feira, julho 13, 2015

It's been a bad day. Please don't take a picture

Aquela velha sensação de que algo falta, algo precisa mudar. Algo que nem eu mesmo consigo definir.
E se a vida estiver caminhando de um jeito que não deveria? E se eu não estiver fazendo as coisas certas? As escolhas certas?
E se na minha cabeça, um milhão de imagens de filmes estivessem passando, me dizendo que posso ter essa vida diferente, mas no fundo eu sei que ela não serve pra mim?
Onde foi parar aquela juventude toda, já que no fundo eu me sinto velha e sem nenhum animo pra nada.
Aquela ponta de desespero de querer e necessitar viver uma vida diferente e não saber examente onde e porque devo mudar. 
O que será que faz tanta falta? O que será que me mantém tão presa e ao mesmo tempo quer me libertar de algo que nem eu mesmo sei se existe.
Anos e anos e anos vão se passar e eu sempre vou ter uma alma que não pertence a esse lugar. A vida me colocou numa cilada de adaptação sem que eu mesmo pudesse compreender.
E eu tento, todos os dias, anos a fio e não consigo. Esse exercício árduo que me faz sentir como um certo clichê de uma música dos anos 90.
Querer algo que não se faz ideia desde que você se entende por gente não é das melhores opções depois de um tempo. Não mantém sua sanidade, nem te transforma em alguém melhor ou mais evoluído.
Por tantos anos quis ser normal, ter sentimentos normais e vida normal como qualquer ser humano que fui conhecendo ao longo do tempo.
Até hoje poucas coisas me deram grandes satisfações. Umas viagens na memória, umas noites mal dormidas, umas paixões repentinas, o suor escorrendo pelo corpo depois de ouvir e pular loucamente naquela música que você mais ama no mundo.
Mesmo assim, algo me falta. Algo não me preenche, não completa. Eu só queria voltar pra esse lugar que eu pertenço. Se é que eu pertenço a algum lugar ou é só minha mente esquisofrênica aprontando comigo.