Depois de meses eu senti que ainda tenho sentimento dentro de mim. Ainda sinto paixão, ciúmes, vontade de tocar a mão no rosto, sentir o cheiro e o acalento que minha alma tanto procura. Um beijo no rosto, segurar as mãos e deitar a cabeça no peito sem me preocupar com o amanhã. Junto com o sentimento vêm as ironias do destino, aquilo que nunca me pertence e aquilo que só vive no meu imaginário. A dor reside aí. Um dia quem sabe ela desaparece junto com a adrenalina que anda deixando meu cérebro.
2 comentários:
Nessas duas semanas senti isso um pouco. Não imaginava que ainda podia sentir essa paixão, esse ciúme, essa dor. Lembro-me dos 15-20 anos, quando aconteceu pela última vez. Mas as contingências da vida, agora, são tão diferentes. Como deixar isso acontecer? Como encarar esses sentimentos? Como lidar? A difícil escolha entre a racionalidade do "deixar morrer" e a euforia do viver.
Acho q eu nunca vou deixar morrer essa sensação de sentir-se apaixonado pela primeira vez como se tivesse quinze anos. Por mais que eu envelheça, eu não consigo. É como uma droga que preciso pra sobreviver nesse mundo cinza que a gente vive
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