Se expressões fosse importantes e dissessem as que
não se libertam, as que inconscientemente tem formas
amorfas, inconscientemente doem numa dor não sentida, pedindo ajuda num
grito agudo que só a mente consegue compreender.
Nem que pudesse ou tivesse todas as respostas que
procuro, conseguiria fazer o bom uso delas. Sinto falta grande de coisas
simples, de sensações particulares.
As lágrimas poderiam ser cristalinas ou pesadas,
de um sangue escuro, quase negro. Não amargaria mais a dor, nem me renderia
aos pés por perdão. Perdão pelas malidiscências que saem de minha profana
boca.
Ah, se pudesse esconder agora o quanto meu desespero
fica visível e o quão frágil me sinto. O mecanismo de as pessoas poderem me
encostar na parede, de arrancar de mim todas as palavras que não devem ser
ditas.
Se elas entendesses o quanto a dor é constante e o
quanto medo do desconhecido se torna em pavor rapidamente.
Nem que eu feche meus olhos, conseguirei ver campos
belos e sol e sonhos.
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