Vamos recapitular?
2015 foi um ano cheio. Cheio de boas notícias, boas realizações, boas companhias, boas vibrações. Não foi um ano como os outros. As dificuldades me deram aperto no peito, vontade de desistir, vontade de sumir e ir a outro planeta. Mas toda vez que as más notícias ou as noites em que eu fechava os olhos sem ao menos tirar a roupa do dia anterior, acordando com a maquiagem borrada e a cara de que um caminhão tinha me atropelado em qualquer estrada da vida, eu olhava pro espelho e dizia a mim mesma: vai fia, você consegue. E eu consegui, ter os melhores momentos com a minha família, com os meus amigos, comigo mesma por muitas ocasiões diferentes.
Ensinei a mãe a mexer no facebook, abracei o pai pra cantar 'Shine On Your Crazy Diamond', tomei as melhores cervejas do mundo com meu irmão, abracei e tirei fotos com as sobrinhas e sobrinhos mais lindos que a vida me deu (inclusive na maratona festival!), abracei a cunhada apertado e chorei junto com ela, vi meus amigos todas as vezes que pude e amei cada momento das risadas que dei com eles, os de perto, os de longe, os que não via há muito tempo e os que eu conheci esse ano. Fiz três tatuagens de uma vez, perdi 13kg, me virei em dez pra fazer três turnos no serviço, pisei na areia da praia e mandei tudo de ruim pro mar, vi todos os shows possíveis, batendo as melhores metas desse ano, enquanto as lágrimas caiam em cada um deles, fazendo deles os melhores momentos desse ano, coloquei a cabeça no lugar toda vez que peguei a estrada com a música alta pra não dormir. Fiz o Mark Lanegan sorrir pra foto, abracei o Mike Mccreaddy e vi o Eddie Vedder de pertinho. Se eu podia ter feito mais? Com certeza podia. Mas tudo isso me bastou. Esse ano eu fui genuinamente feliz. 2016, vem logo, meu filho!
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