A madrugada sempre foi meu refúgio. O lugar onde me sinto mais segura e mais tranquila, talvez até mais produtiva. E mesmo depois de um ano me entorpecendo pra dormir, eu ainda sinto um acalento quando vejo o relógio bater meia noite e ir correndo desenfreado até o dia amanhecer.
Gosto do escuro, aquele breu que se da as três da manhã em ponto. Se é uma hora sagrada eu não sei. Pra mim é a hora que o sono bate, me derruba e me faz feliz. Nessa hora entre o sono eu consigo me conectar com pensamentos que escondo do mundo. Falo com fantasmas que existem no meu inconsciente. Conto toda minha vida pra alguém que não existe, mas tá lá todo dia pra me ouvir.
Pode chamar esse alguém de solidão. Eu chamo de amigo.
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