Eu sinto como se estivesse flutuando e alguém, de repente, tivesse me puxado com toda força pra baixo, fazendo com que todo ar fosse sugado da minha cabeça, me deixando com tontura e uma pressão que tirou toda nova consciência que vinha crescendo.
Não vou mentir pra mim. E não mentir pra mim tem sido algo libertador, já que, dessa maneira, eu não preciso fingir demência de que as coisas não estão bagunçadas na minha mente e que eu não estou novamente brincando com a insanidade.
Mas, além disso, não mentir a mim, fez com que eu tivesse mais respeito com a minha verdade e a minha falta de normalidade. Eu não acho q seja um problema flertar saudavelmente com a insanidade. Eu acho um problema fingir que a insanidade não existe, ou romantiza-lá, como fiz por muitos anos.
Eu não ligo mais por não ser convencional. Não sou mais apegada a padrões ou as críticas alheias que são me impostas. Eu só busco um pouco de felicidade nesse mundo cinza que paira sobre a minha vida.
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