A decepção me ronda, me espreita, corre atrás de mim. Não deixa com que eu a esqueça um segundo, sentada no canto do quarto, olhando pra mim pelo reflexo do espelho. Me sorri com escárnio e diz com uma voz estridente que nunca irá me deixar.
Eu quero fugir, mas ela cimenta meus pés e me segura com mãos grossas e frias. Eu grito mas ela guincha mais alto em meus ouvidos, rompendo meus tímpanos, fazendo com que o sangue escorra quente pelo pescoço.
A dor que ela me causa é tão intensa quanto a falta de amor que aperta meu peito. E a única coisa que consigo sentir é o cansaço, por nunca ser suficiente, por nunca ser capaz.
Eu quero fugir, mas ela cimenta meus pés e me segura com mãos grossas e frias. Eu grito mas ela guincha mais alto em meus ouvidos, rompendo meus tímpanos, fazendo com que o sangue escorra quente pelo pescoço.
A dor que ela me causa é tão intensa quanto a falta de amor que aperta meu peito. E a única coisa que consigo sentir é o cansaço, por nunca ser suficiente, por nunca ser capaz.
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