segunda-feira, dezembro 31, 2018

Remember me, special needs




Não vou dizer que 2018 foi um ano bom. De longe foi o pior ano da minha vida. Se eu pudesse pular esse ano do calendário, eu pularia sem medo nenhum. Mas eu aprendi tantas coisas nesse ano que me amadureceram uns 20 anos pra frente.

Eu tive momentos bons, daqueles que não vou esquecer nem daqui há 50 anos se eu ainda estiver viva. Mas a perda da minha mãe me jogou numa espiral de loucura que não consigo definir. Se a gente soubesse quando certa pessoa vai partir, certamente faríamos tudo diferente do que fizemos. Aquele ultimo abraço e aquela ultima palavra duraria pra sempre.

Talvez essa seja a graça das escolhas. Fazer com que você reflita que nem sempre está certo, mas também nem sempre faz tudo absolutamente errado.

Que 2019 se inicie um novo ciclo. Só o futuro me dirá.

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